A Terapia da Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), desenvolvida pelo renomado psicólogo humanista Carl Rogers, oferece uma visão profundamente empática e centrada no cliente sobre o processo terapêutico. Esta abordagem única coloca o indivíduo no centro do processo terapêutico, valorizando sua capacidade inata de crescimento e autodescoberta.

Importante pontuar que a ACP considera o ser humano de maneira integral, ou seja, o terapeuta deve estar atento tanto nos fatores assim biológicos e psicológicos da pessoa, quantos nos fatores sociais, culturais!

Ao contrário de algumas abordagens terapêuticas que se concentram na análise do passado do cliente ou na aplicação de técnicas específicas, a Terapia da Abordagem Centrada na Pessoa enfatiza o momento presente e a relação terapêutica como elementos-chave para o crescimento e mudança.

Em seu trabalho, Rogers identificou três atitudes fundamentais para que o crescimento terapêutico ocorra:

Empatia: O terapeuta se esforça para compreender verdadeiramente o mundo interno do cliente, mostrando genuíno interesse e aceitação incondicional. A empatia cria um espaço seguro e de apoio para que o cliente explore seus sentimentos mais profundos e encontre clareza sobre suas experiências.

Aceitação incondicional: O terapeuta demonstra uma aceitação genuína e positiva do cliente, independentemente de suas escolhas, comportamentos ou características. Esta aceitação incondicional cria um ambiente onde o cliente se sente livre para ser autêntico e vulnerável, sem medo de julgamento ou rejeição.

Congruência: O terapeuta é autêntico e transparente em sua comunicação com o cliente, sendo verdadeiro sobre seus próprios sentimentos, pensamentos e experiências. Esta congruência cria uma conexão genuína e fortalece a relação terapêutica, facilitando o crescimento e a mudança.

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